domingo, 27 de maio de 2007

ROTA 002 - Super Rota Serrana Paraitinguense

1) Introdução

Nesta edição do Super Guia Vale do Paraíba, os honorários membros do Super Guia Vale do Paraíba adentram pelas serras da micro região do Paraitinga, visitando três cidades de primeira!
Não caro leitor, não iremos aqui lhes agraciar com a piadinha "é cidade de primeira por que quando engata a segunda, já passou por ela", pois não seriamos nada originais fazendo isto.

Muito pelo contrário, as cidades visitadas são consideradas cidades de primeira, pois se engatar a segunda, não aguenta subir as malditas ladeiras, morros e ribanceiras, principalmente num Golzinho safado 1.0 com 4 membros dentro.

O objetivo do roteiro foi passar um sábado inesquecível na famosa e pomposa Festa do Divino, que ocorre anualmente na cidade de São Luiz do Paraitinga, mas no caminho duas outras cidades tiveram o privilégio de serem atendidas pelo Super Guia Vale do Paraíba.

Desta forma, foram visitadas neste roteiro:


  • Redenção da Serra
  • Natividade da Serra
  • São Luiz do Paraitinga

2)Roteiro

8:30 – Saída rumo ao fantástico mundo das serras do Vale do Paraíba (aqui o leitor atento se pergunta: “Mas um vale não é uma depressão geográfica do terreno? Como é possível ter serras? Acho que esta definição do Vale do Paraíba está errada e indo contra as leis da geografia internacional. Inclusive acho uma palhaçada esse Super Guia do Vale do Paraíba. Não acredito em sequer uma das histórias aqui contadas.”, e o escritor mais atento do que nunca responde: “Dane-se”.


9:25 – Determinados em concluir o roteiro, nenhuma parada para comer um pão com ovo arrebatador foi feita, chegando direto em Redenção da Serra.

Logo na entrada uma bela Igreja aparentemente católica é avistada num local estranho e afastado para uma igreja. Mas como diziam os Monges Beneditinos “Se Maomé não vai até a montanha, a fé move montanhas”, ou seria Chapolin Colorado que dizia isso? Enfim.... mais tarde em conversa com nativos, foi constatado que essa igreja atendia à parte da cidade que foi alagada com a represa de águas da barragem da Hidroelétrica de Paraibúna. Apesar do conteúdo dúbio deste blog, esta história têm veracidade: http://br.geocities.com/eeftoledo/vvelha.html

9:30 - Sem muitas opções na cidade, os membros honorários do Super Guia Vale do Paraíba foram em busca da prefeitura. Encontrada, tiraram a foto e prosseguiram viagem.

9:50 – Visita à Pousada Beira-Mato, uma agradável pousada citiada entre Redenção da Serra e Natividade da Serra. Ponto alto para aculturamento dos viajantes, devido ao fornecimento da mesma pelo proprietário da pousada.

A história mais quente que foi contada é a de onde surgiu a tradição do Afogado, transcrita a seguir.

Em tempos remotos, existiam grandes panelas para fazer comida para os porcos (preparo da ração). Nestes mesmos tempos remotos, os camponeses faziam suas comidas em marmitex de papel alumínio, o que despendia muito dinheiro e dificultava o transporte, que tinha de ser feito em caixotes de isopor.

Com isto, o lucro dos senhores feudais eram pífeos, devido ao gasto com alimentação de seus vassalos.

Não demorou muito para que percebessem que se utilizassem as panelas gigantes de ração para preparar a comida dos camponeses, iam ter uma produtividade sensacional, reduzindo drasticamente os custos.

E demorou menos ainda para perceberem que se dessem a mesma comida dos porcos para os trabalhadores, que os lucros seriam mais absurdos ainda. Mas, para não admitir que estavam dando comida de porco para os pobres coitados dos camponeses, chamaram aquela comida de Afogado.

Neste momento nasceu a tradição do afogado, que logo foi comprovada em São Luiz do Paraitinga.

10:20 – Apreciação da vista da Pousada Beira-Mato e retomado o caminho para Natividade da Serra


10:40 – Chegada em Natividade da Serra.

Curiosidade da origem do nome da cidade:
Muito tempo atrás, um carpinteiro da cidade precisava de um ajudante.

Muito se buscou pelo ajudante ideal, por anos seguidos, e o carpinteiro nunca contratava alguém, pois sempre dizia que a pessoa não era digna da atividade que ela ia exercer, mas ele nunca dizia qual era a atividade.

Todos tentavam esta almejada vaga de emprego e nunca era concedida.

Quando todos os desempregados da cidade tentaram a vaga, o sindicato dos ajudantes de carpintaria foi lá tirar satisfação com o maldito (e já famoso) carpinteiro que não contratava ninguém. Perguntavam qual era o problema e ele dizia “Esses ajudantes não são dignos da atividade que eu preciso de ajuda”, e perguntavam já em tom ameaçador “Mas que atividade dos infernos é essa?”, e ele negava responder.

Muita polêmica criou-se na cidade, todos queriam saber que diabo era essa atividade tão digna.

O sindicato ameaçava e ele não sedia; não enquanto não tivesse alguém digno da atividade.

Perdendo as estribeiras, o presidente do sindicato deu um tapa na cara do carpinteiro, que somente então percebeu a gravidade da situação e resolveu acrescentar mais detalhes no anúncio de emprego do classificados do jornal da cidade.

No domingão a cidade inteira foi às bancas, indo direto para o anúncio do carpinteiro. Que dizia: “Precisa-se de ajudante de carpintaria, para trabalhar na atividade da serra”.

Devido à repercussão do anúncio, todos saíram na rua gritando “Na atividade da serra, na atividade da serra” e com isto findou o nome da cidade. Dessa história resta apenas um monumento em prol do carpinteiro.


11:05 – Visita à marina de Natividade da Serra, à beira da represa. Poucos barcos, nenhum velejador, e um garoto numa bicicleta.

A água no local é imprópria para banhistas, pois é habitada pela Mão Assassina que ataca quem se aventurar nas águas da represa. Felizmente uma placa de advertência avisa sobre isto, evitando que turistas desavisados entrem para a lista dos mortos pela Mão Assassina.

11:39 – Mirante da cidade. Bela vista. Membros honorários competem para ver quem consegue jogar uma pedra na água da represa. Ninguém obteve sucesso.



12:00 – Visita à prefeitura e comprovação que na região a lei que proíbe as prefeituras identificarem à qual cidade elas pertencem foi respeitada.

12:30 – Chegada em São Luiz do Paraitinga. (FOTO 24)

12:35 – Chegada no local das festividades da Festa do Divino. Que ocorre ao lado da Rodoviária e do Recinto de Exposições, que mais tarde foi palco da Cavalhada.

Neste momento os honorários membros do Super Guia Vale do Paraíba se encontraram num dilema. A fila para se servir do Afogado estava de proporções bíblicas, desestimulando veementemente os membros honorários do Vale do Paraíba, mas por outro lado, aquilo era a missão suprema da viagem, não se servir do afogado seria uma vergonha para todos, um desagrado à nação.

Para reforçar a decisão em manter firme na fila, foi verificado o que seria servido no famoso e tradicional afogado.


Instantaneamente, os membros honorários do Super Guia Vale do Paraíba se dirigiram à barraca de Hot Dog. E completaram a refeição com uma cocada.

13:00 - R$ 6,00 mais pobres (dogão + coca-cola + cocada maneira) e com o bucho cheio, os membros do Super Guia Vale do Paraíba partem para a visitação ao centro histórico.




13:40 – Visitação à prefeitura (São Luiz do Paraitinga também respeita a lei da não-identificação das prefeituras)

14:20 – Visita à Igreja Nossa Senhora do Rosário, velha e abandonada (a igreja).



14:45 - Entrando sem ser convidado e sem bater à porta na à casa do Dr. Oswaldão Cruz.


15:30 – Começa a Cavalhada, mas de forma avacalhada. Desorganização toma conta do local. Crianças na arena de apresentação. Arquibancada para a moçada sentar precária e compartilhada com formigueiros. Cachaceiros por todo lado. E um narrador do evento que não conjugava adjetivos, mas conjugava advérbios que era uma beleza!

A Cavalhada é uma tradição centerária em nos países cristãos. Ela é uma encenação da conquista dos cristãos sobre os mouros quando estes últimos tentaram botar pra quebrar na europa.

Em resumo, a batalha é: Os guerreiros cristão (que vestiam roupas azuis na época) enviados por Carlos Magno dão porrada nos árabes (que eram adeptos à moda do vermelho), os rendem, os expulsam do castelo e os obrigam a aceitar o cristianismo como fé verdadeira, caso contrário além de mais porrada, iriam ser queimados junto com o castelo. Findada a conquista, ambos os lados juntam as mãos e cantam kumbaya ao redor da fogueira alimentada pelo castelo em chamas.

17:30 – Volta pra casa, consolidando o tour mais barato até o momento. Apenas R$6,00 gastos.

3) Progresso

Situação atual do Super Guia Vale do Paraíba:



FIM

segunda-feira, 21 de maio de 2007

ROTA 001 - Super Rota do Tropeirão

1) Introdução

A primeira rota do Super Guia Vale do Paraíba não poderia deixar de ser menos propícia ao seu objetivo de resgatar a memória de cidades de importância histórica indescritíveis.

A rota foi definida por dois fatores, sorte e correlação histórica entre as cidades do trajeto.

Por sorteio, foi tomanda a cidade de Bananal como primeiro destino da primeira grande jornada do Super Guia Vale do Paraíba. Entretanto, logo se verificou que ela não era uma simples cidade com um nome banal de bananal (neste ponto o caro leitor se pergunta: "Será este Super Guia Vale do Paraíba recheado de humor e trocadilhos inteligentes como este que acabei de ler?" a resposta mais sucinta possível é "sim"), mas sim uma cidade com importante influência na origem do atual eixo comercial Rio-São Paulo, e que estava relacionada com outras cidades da famigerada Estrada dos Tropeiros.

Nos anos épicos do Brasil, onde heróis montavam cavalos, sonhadores empunhavam espadas e esta nação era chefiada por um imperador, a economia de Bananal era forte e poderosa. Ao fundo da contagem de contos de réis nos gordos bancos da cidade, eram ouvidos os estalos dos chicotes nas carnes dos escravos, para extrair de suas almas suas máximas produtividades (na época não existiam as teorias administrativas de Taylor, então o chicote era a ferramenta gerencial do momento).

Com tanta riqueza transbordando dos cofres dos bancos, os donos de capital financiaram a construção de ferrovias e estradas ligando as cidades da região, tornando o fluxo comercial mais forte e atraindo a população rica do país.

Entretanto não findava no café a razão da importância das cidades citiadas ao longo da Estrada dos Tropeiros. Estas cidades eram amplamente utilizadas como pontos de descanço para tirar uma soneca na fadigante viagem entre Rio e São Paulo, na época realizada por charretes de 6HP, as quais levavam 2 dias para realizar o trajeto.

Dom Pedro I, era o primeiro a dormir quando chegava em Bananal após destruir um prato de Feijão Tropeiro em Silveiras. Outras celebridades da época também marcavam presença e com isto ficaram famosas as pousadas de campo da região.

Entre as cidades de Silveiras e Bananal, outras se desenvolveram fornecendo um apoio à viagem. São elas, Areias, São José do Barreiro e Arapeí. E por isto, foram adicionadas ao roteiro.

Por fim, a cidade de Queluz também teve a honra da visita do Super Guia do Vale do Paraíba, pois estava alí do lado, então pensaram os membros honorários: "Ora diabos! Porque não visitá-la também?" e assim foram visitadas no roteiro 001:

  • Silveiras
  • Areias
  • São José do Barreiro
  • Arapeí
  • Bananal
  • Queluz
Curiosidade: o feijão tropeiro é reconhecida como o prato mais completo do mundo, pois contém tudo nele (feijão, carne, ovo, gordura, vitaminas e um torresmão de arrebentar). Com 500g de um tropeiro clássico e caprichado, é possível marchar por 170km, sem intervalo. Por esta razão, as tropas de Dom Pedro I, comiam um prato de feijão tropeiro em São Paulo, marchavam 170km até Silveiras (primeira cidade da Estrada dos Tropeiros), mandavam mais um prato de tropeiro, e continuavam sua jornada até o Rio de Janeiro. Daí o nome Feijão dos Tropeiros, mais tarde reduzido apenas para Feijão Tropeiro.

2) Roteiro

08:00 - Partem esperançosos os membros honorários do Super Guia Vale do Paraíba para uma viagem épica. A emoção em refazer o caminho que uma vez fez o travesso Pedrinho era visível em seus rostos. Nada nem ninguém impediria que fosse revivida a história do Brasil.

08:04 - Os honorários membros do Super Guia Vale do Paraíba interrompem a viagem após se lembram que estão sem um tostão e precisam parar para tirar dinheiro. 30 reais mais tarde voltam ao sonho de conquistar o Vale do Paraíba.

08:10 - Entrada na Dutra, sentido Rio.
Neste ponto já se percebe a curta memória do Brasil.
Cegados pela proclamação da república, os defensores da democracia sumariamente negam a existência de um Brasil pré-república, que foi de fundamental importância para a solidificação da nação como um país independente.
É necessário primeiro utilizar uma via de acesso com nome de presidente para somente depois, numa placa pequena e sem vida, virar à direita e entrar na via utilizada pelo grande imperador D. Pedro I, que nem seu nome carrega.

09:10 - Parada para um lanche imperial na cidade de Roseiras, no apoio rodoviário Arco Íris para colocar uma carga no pandeiro, visto que hoje em dia não se faz mais tropeiros como antigamente, precisando mandar uma coxinha safada para poder ter energia para a viagem. Somente uma coca-cola para salvar a refeição. Neste momento bateram asas R$4,80.

09:10 - Entrada na Estrada dos Tropeiros. Aparentemente os membros honorários do Super Guia Vale do Paraíba são os únicos a entrarem em tal estrada, enquanto a massa apática da população transeunte continua seu caminho na via Dutra.

9:40 - Chegada em Silveiras, onde verificou-se o porquê da necessidade da construção da Via Dutra. A limitação de altura das charretes imposta pelo pórtico da cidade limitava o fluxo de café na região, pois impedia a passagem dos grandes carros de boi 18 wheels.

9:45 - Tour pela cidade, visitando a prefeitura, igreja matriz, e praça central, ou seja, o default de uma cidade interiorana brasileira. Cidade agradável. Ninguém trabalhando na prefeitura. Um Zé Louco perambulando pela praça, e uma simpatia e prestatividade do povo Silverence com os turistas, que quase foi confundido com algum golpe para assaltar e deixar os membros honorários do Super Guia Vale do Paraíba apenas com as cuecas em plena praça pública, o que os igualariam com o Zé Louco perambulando pela praça.



10:30 - Subida ao ponto mais alto da cidade para vislumbrar a vista da cidade, que coube exatamente em uma foto.

10:45 - Grande Migração dos Marrecos, um fenômeno belíssimo da natureza que ocorre anualmente no período do inverno austral, onde os marrecos migram para o norte do continente em busca de um clima quente para depositar seus ovos. Informação impertinente neste ponto, visto que estes dois não estão migrando e muito menos são marrecos, mas eram bunitinhos.

11:15 - Chegada na cidade de Areias, onde vários trocadilhos previsíveis foram trocados.

11:25 - Visitação à Casa de Cultura de Areias, onde fomos recebidos por Monteiro Lobato que se encontrava pisando na grama do jardim, um desrespeito à política de boa vizinhança, visto que as placas indicavam para não pisar na grama.

Dentro do local, expostas algumas tranqueiras velhas encontradas por arqueólogos e paleontólogos na garagem da casa de D. Pedro I. Dizem que o telephone ainda funciona, mas só aceita moedas de 3 coroas de réis, então não pudemos testar.



A emoção tomou conta dos membros honorários do Super Guia Vale do Paraíba quando se depararam com os pergaminhos originais da Proclamação da República e da Lei Áurea.



11:55 - Tour pelo restante da cidade, conferindo a Prefeitura, a Praça, a Igreja e o término da cidade. Cidade classe 5A (agradável, amável, adorável, aconchegante e limpa).



12:30 - Chegada na cidade de São José do Barreiro. Conhecida por suas festas peculiares, prefeitura discreta, barões dominadores e, principalmente, como porta de entrada para a magnífica Serra da Bocaina.

Os visitantes são recebidos por um esplêndido pórtico. Reza a lenda que sua construção levou cerca de 15 anos e que 3 gerações de nativos da região foram envolvidos nos trabalhos.

Mesmo assim, de acordo com as histórias, toda essa mão de obra não foi suficiente, fazendo-se necessário a captura de tropeiros desavisados pelo barão do café local.

É claro que ninguém acredita nessa fábula, deixando esquecida para sempre a verdadeira história desse pórtico.

Dizem também que um dos prefeitos da cidade foi enforcado nesse pórtico, pelo mesmo barão local que o construiu e que no terceiro dia de lua crescente, a alma penada do prefeito aparece para quem passar por baixo do portal. Já neste fato todos acreditam, principalmente as criancinhas que não obedecem os pais.

12:50 - Encontrada a prefeitura de São José do Barreiro, mas somente após ruas tortuosas e um moleque gritando "yéeeee" (sem motivo aparente). Sua localização e arquitetura não correspondem em nada ao esplendor da cidade. Aparentemente, a prefeitura foi deslocada para esse endereço logo após o enforcamento do prefeito (citado acima). Buscando se defender o novo prefeito decidiu realocar a prefeitura para um lugar que forneça maior defesa e esconderijo. Suspeita-se também que foi construído um túnel no local que liga São José do Barreiro até Aparecida.



13:00 - Tour pelos outros elementos do pacote turístico prefeitura-praça-igreja. Segundo informações confiáveis da garotada que jogava bolinha de gude na praça da igreja matriz, o busto em bronze que se encontra na praça da igreja matriz é do prefeito enforcado. Confiando nesta informação privilegiada, não foi necessário ler o conteúdo da placa informativa ao lado da estátua.



13:10 - Busca de informações acerca da super festa da Banana. A festa da Banana é um festival secular, de gosto duvidoso, não complacente com a revolução sexual moralista da Idade Média (vide foto).
De acordo com a lenda esse festival foi criado pelo mesmo barão que enforcou o prefeito, como forma de aplacar os ânimos da população local, e trazer a normalidade de volta a São José do Barreiro.
Nessa festa encontram-se bananas de todos os tipos e em todas as posições, lembrando que não há censura.
Os mentirosos locais contam que japoneses responsáveis pelo festival de "Hounen Matsuri" vieram até a cidade para pegar algumas idéias.


13:30 - Chegada no local das festividades da festiva festa da banana!!!

13:30:01 - Indo embora do local das festividades da festiva festa da banana!!!

Informação Bônus: Serra da Bocaina
Por último, e mais importante, a cidade de São José do Barreiro é o portal principal de entrada para a Serra da Bocaina. Infelizmente o passeio por essa famigerada serra não estava no cronograma. Porém, os membros honorários do Super Guia Vale do Paraíba se responsabilizaram a voltar à Serra da Bocaina e explorar o lugar onde foram travadas as maiores batalhas entre a prefeitura local e o barão local, que culminou no enforcamento do prefeito, como já foi dito nas histórias mentirosas que contamos aqui.

Foto Bônus: Terminal Rodoviário de São José do Barreiro


13:45 - Chegada em Arapeí, pórtico bonito mas beirando a impossibilidade de passar de carro por baixo dele. Tivemos nenhuma escolha a não ser contorná-lo.

13:50 - Visita direta à prefeitura. Em Arapeí não vale a pena perder tempo, claro, desde que o objetivo do passeio não seja fazer nada. A praça e igreja foi ignorada e mantida suas localizações desconhecidas.







Pelas fotos anteriores, pode-se notar que Arapeí têm um futuro político brilhante, visto que o Centro de Atividades Educacionais estava cerrado enquanto a prefeitura estava a todo vapor.

14:20 - Chegada em Bananal. Vimos um cara escorregando.

14:30 - Inicio da busca por um prato de feijão tropeiro e caça ao torresmo do tamanho de um braço.

Procuramos por toda a cidade, desde a praça, passando pela igreja, coreto, estrutura fálica de objetivo desconhecido, e preferido que fosse desconhecido, outra igreja (devido à explosão demográfica de Bananal foram requisitadas duas paróquias) , e terminando no famoso terminal ferroviário importado da Bélgica e feita completamente de aço. Apesar da mondernidade da ferroviária para a época, o empreendimento foi um fracasso, visto que esqueceram de colocar a ferrovia para passar lá perto.



14:50 - Desistência de honrar nossos antepassados devorando um feijãozão tropeiro por não encontrar opção para isto. Comemos em um self-service barato (12 mancos o kg) e de comida muito saborosa. Foi considerado o ponto alto da viagem. Rango + Coca = R$ 6,80.

15:30 - Visita à Chácara Santa Inês, alambique da Cachaça Minuca, a cachaça mais macia e feminina do Brasil. Apesar da área produtiva não estar funcionando, foi possível comprar a marvada. Aí morreram 18 mancos nessa brincadeira. Compromentendo fortemente o orçamento do roteiro.

16:30 - Visita à Farmácia Popular, projeto lançado pelo Presidente Lula para facilitar a aquisição de remédios pela população. Isto somente foi viável vendendo produtos com mais de 100 anos de prazo de validade vencido. 2 mancos pra entrar nesse auto-intitulado museu.



17:00 - Visita à provável prefeitura mais sarrafenta do Vale do Paraíba.
18:00 - Chegada em Queluz, indo direto para a prefeitura com objetivo de riscar da lista de cidades visitadas pelo Super Guia Vale do Paraiba. Ao avistar a pomposa iluminação da ponte da cidade, um dos membros honorários do Super Vale do Paraíba esclamou: "Que luz!"

18:45 - Volta para casa.

19:03 - Durante a volta pra casa, passando em frente à Yakult Industries, produtora do Yakult, com lactobacilos vivos. O cativeiro dos lactobacilos não foi avistado.





3) Progresso
Situação atual do Super Guia Vale do Paraíba:



FIM